domingo, 3 de maio de 2009

Não gosto de generalizações por serem simples atribuições a todos os membros de um grupo as qualidades de um ou algum desses membros.É fácil criar uma regra, daquelas sem exceções,principalmente quando se trata de uma péssima qualidade, que causa indignação e revolta.Acredito que nem todos são corruptíveis.O mundo estaria pior se isso fosse verdade,se não existisse um mínimo de dignidade em alguns,um mínimo de decência,de preocupação com o semelhante,se não existisse esperança e vontade de mudar.Gente que sente,pensa e faz acontecer.Com uma simples iniciativa,um pequeno gesto,um pensamento,palavras.Gente como a gente,que foi capaz de melhorar a vida de poucos e muitos.Que fez alguém sorrir,chorar,sentir-se mais gente.Entre eles,políticos.Programas de apoio aos excluídos sempre dividiram a opinão,que defende um dos dois lados extremos:oportunidade de melhora de vida ou simples assistencialismo?Mais fácil que criar uma regra,é julgar.Puro ceticismo.Como em um ciclo vicioso,o caráter piora e a credibilidade no ser humano também (inclusive nos poucos bons que existem).Passamos a duvidar da boa vontade.Não nos colocamos no lugar de quem cria as regras,dos grandes responsáveis pelas mudanças.Antes deles fazerem alguma coisa,é a nossa mentalidade que precisa mudar.Acredito que não perdemos toda nossa racionalidade.E aqui falo da racionalidade dotada de compaixão,daquele sentimento que nos coloca no lugar do próximo.Não me chame de sonhador ou idealista.Aqui falo da nossa realidade.Sou realista.Falei uma vez,repito e insisto que ainda não perdi a confiança nas qualidades morais do homem.E sei que ,por ai,tem alguém que compartilha da mesma opinião que eu.

2 comentários:

Lupe Leal disse...

Estou por aí, compartilho.

Nádia Mendes disse...

Eu também estou por aí, acreditando sempre que todos têm seu lado "bom"